BOAS VINDAS

Benvindos a este espaço! Esta é uma página estritamente familiar, aberta a todos aqueles, familiares ou não, que de alguma forma queiram contribuir com o que sabem e conhecem ou simplesmente tenham meras curiosidades e questões que pretendam levantar. Tudo o que diga respeito ou se relacione com a família do meu pai ou da minha mãe, será sempre objecto da minha atenção.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A FAMÍLIA TEIXEIRA HOMEM

Com a Casa de Samaiões ao fundo, os meus avós, o meu pai e os meus tios e tias, brindaram-nos com esta saudosa fotografia, talvez por volta de 1938.


Ao centro os meus avós paternos: o meu avô Francisco de Barros Ferreira Cabral Teixeira Homem, de quem herdei o meu nome, respeitadíssimo na família e na cidade de Chaves, trocou a sua licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra por uma vida de gestão da Casa e, principalmente, de agricultor. De uma cultura invulgar passava o seu tempo livre em leituras na sua biblioteca particular onde não se via um único livro que não tivesse apontamentos seus ou recortes alusivos ao assunto em causa. Recordo-o com imensa saudade pese embora fosse um "sem jeito" para com as crianças; a minha avó Maria da Assunção D´Abreu Castelo Branco, era a santa da Casa, encobria todos os disparates dos meus tios que nunca chegavam ao meu avô. Era de uma ternura e de uma educação esmerada, sempre bem disposta e pronta a ouvir e a ajudar. Um coração de manteiga.
Dos oito irmãos, quatro eram homens e quatro mulheres, ... em escadinha!!
Da esquerda para a direita, afastado do grupo, o meu tio António (Tony) que vive em Lisboa, gosta tanto de cavalos que uma vez, garoto, na brincadeira, meteu um cavalo na cozinha da Casa para assustar as empregadas. Foi o sétimo a nascer.
Ao seu lado a minha tia Eugénia (Gena), infelizmente já falecida mas de uma alegria contagiante. Nunca se sabia se estava a falar a sério, se a brincar. Foi a sexta a nascer.
Depois, o meu tio Joaquim, também já falecido, viveu no Brasil. Tive pouca convivência com ele mas cedo percebi que tanto gostava de uma boa piada como de uma conversa séria. Foi o quarto a nascer.
Ao seu lado, e ao lado do meu avô, está a minha tia Assunção, a residir no Rio de Janeiro, igualmente de uma enorme boa disposição. Volta e meia vem a Portugal com quem tenho mantido momentos de grande felicidade e amizade. Foi a segunda a nascer
Segue-se o meu pai, Manuel, o filho e irmão mais velho da família. Vive em Almada e herdou do seu pai o vício pela leitura e o gosto pelo saber. Como eu o invejo, aos 89 anos, na memória e nos conhecimentos e na cultura geral.
Do seu lado esquerdo, está a minha tia Bárbara, vive em Linda-a-Velha e, por pouco, seguia o exemplo dos pais: sete filhos, quatro rapazes e três raparigas, primos meus. Foi a terceira filha a nascer.
Segue-se o meu tio João, também ele a residir no Brasil. Conheci-o uma vez única e divertia-me imenso com ele. Aproveitava cada momento para se divertir connosco, contar anedotas, fazer partidas. Um pândego. Foi o quinto filho a nascer.
Resta a minha tia Luisa Adelaide (Luisa) a residir na Amadora, a mais novinha da família com quem vou trocando, volta e meia, algumas conversas por telefone e por quem vou conhecendo algumas histórias dos meus avós.
Que pena não ter tido o tempo necessário para os ter conhecido melhor. Que pena!!

2 comentários:

Mariana Relvas Pires disse...

Bom dia. Gostaria de o felicitar pelo blog, principalmente por também fazer parte desta família e rever aqui parte das histórias contadas pelo meu pai. Eu sou filha de António de Barros Relvas Pires, neta de Maria Bárbara Ana Benedita, sua tia. Gostaria de o corrigir, dizendo que a minha avó teve 7 filhos e não 6 como refere: 4 rapazes e 3 raparigas (Assunção, Augusto, Francisco, António, Eugénia, Manuel e Isabel).

Francisco disse...

Olá Mariana, não nos conhecemos pessoalmente, pese embora te tenha visto pequenininha.
Muito bem, sei muito bem quem és e os teus pais António e Mariana também os conheço, particularmente o António, meu primo direito, como é óbvio com quem privei algum tempo.
É evidente que não foram 6 mas sim 7 filhos, não é que não soubesse mas ou por distração ou por não saber contar :) :) só assim eu poderei ter dito 6 pois, conheço-os a todos muito bem.
Obrigado pela correcção (vou já corrigir!) e obrigado por teres passado por aqui e teres ficado agradada.
Tenho pena de não me poder dedicar com mais tempo e não ter tido tantos conhecimentos que me ajudassem a melhorar algumas coisas. Passei muito tempo em Angola e as nossas preocupações, particularmente enquanto adolescentes lá, eram outras.
Um beijinho para ti e quando estiveres com os teus pais dá-lhes cumprimentos meus.
A minha casa em Aveiro é uma porta aberta para quando cá quiserem vir.